
Só existe um UN1CO caminho para a viagem da sua vida.
PARATY/RJ 2016
Notícias e enventos sobre a viagem mais sensacional
O Teatro de Bonecos foi uma experiência incrível para os alunos, nós assistimos ao espetáculo "Em Concerto", na qual é dividido em sete pequenos quadros, cada um com histórias diferentes. As histórias representam momentos históricos, como em '...' que apresenta o suicídio de Vargas, representam tabus da sociedade, como em 'Concepção', momentos psicológicos do ser, como em 'Primavera', mostram a forma do amor, como em 'Valsa' e em 'Fogo', apresentam também a cultura musical, como em ' India' e como em 'Partita III em Mi Maior'. Foi o espetáculo que mostrou uma nova forma de pensar e de refletir sobre os assuntos abordados.
2º dia: Teatro de Bonecos
Por conta das Olímpiadas que serão sediadas no Rio de Janeiro, a FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty - foi antecepida uma semana da nossa estadia, sendo assim, infelizmente não conseguimos visita-lá. Porém, nossos professores de Português e de Artes, promoveram um sarau em homenagem a FLIP. A homenageada deste ano foi Ana Cristiana Cesar, que foi uma expoente da Poesia Marginal da década de 70, movimento que uniu artistas independentes em torno do que ficou conhecido como Geração Mimeográfo, cuja produção cultural se dava por meios alternativos de circulação, devido à censura durante a ditadura militar. Um dos objetivos da Poesia Marginal era propor uma crítica aos conservadorismos da sociedade, incorporando na literatura elementos e representações da violência nas grandes cidades. A Poesia Marginal foi um movimento cultural importante para uma geração que buscou através da literatura uma atuação cultural distante dos padrões da Academia e indiferente à crítica literária. Seus pequenos textos, aliados a elementos visuais como fotografias e quadrinhos, são permeados pela coloquialidade, ironia, sarcasmo, gírias e humor. Do movimento literário, ficaram a inventividade artística e a vitalidade criativa, suas características predominantes. Os poetas marginais, cujos mais conhecidos são Paulo Leminski e Torquato Neto, não pertencem a nenhuma escola ou tradição literária. Seus poemas têm traços coloquiais e do cotidiano, gírias, erotismo e pequenos textos. A obra de Ana C. é permeada de textos autobiográficos e ficcionais, cartas e diários. Com isso, os professores chamaram alguns alunos para recitar poemas desses autores, tivemos também músicas que foram utilizadas para representar a contracultura, como Zé Pilintra, Baile de Favela (Resposta) e Vapor Barato.
4º dia: Sarau
Criado em 1971 e radicado em Paraty desde 1981, encanta platéias do mundo inteiro.
Conhecido pela qualidade do seu trabalho, o Grupo Contadores de Estórias foi fundado por Marcos e Rachel Ribas em 1971. Desde 1981 está radicado em Paraty. Já encantou platéias de mais de 15 países, tendo se apresentado em teatros e festivais importantes no Brasil e no exterior, sempre aclamado pelo público e pela crítica especializada.
Apresentando-se regularmente no Teatro Espaço, às quartas e sábados, tem conquistado um público sempre crescente, e suas apresentações viraram programa obrigatório, sendo recomendadas pelos principais guias e publicações culturais e turísticas de todas as nacionalidades.
“Ao final da apresentação sem palavras, fica a extraordinária sensação de que as figuras em miniatura são mais reais que os humanos.”
Stephen Holden – The New York Times
O Prémio Nobel da Literatura foi atribuído à jornalista de investigação bielorrussa Svetlana Alexievich, autora de livros sobre as mulheres na II Guerra, os soldados soviéticos mortos no Afeganistão, as consequências do acidente nuclear de Chernobyl ou a criação e sobrevivência do Homo sovieticus.
A ficcionista e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich tornou-se, aos 67 anos, o 112.º escritor (e apenas a 14.ª mulher) a receber o Prémio Nobel da Literatura. O seu nome foi anunciado Academia Sueca, cuja secretária permanente, Sara Danius, destacou a “obra polifónica” de Alexievich, descrevendo-a como “um memorial ao sofrimento e à coragem na nossa época". A editora Elsinore já anunciou que irá publicar Vozes de Chernobyl (título provisório) em 2016, assinalando os 30 anos do desastre nuclear que ocorreu em Abril de 1986 naquela que é hoje uma cidade-fantasma ucraniana, perto da fronteira com a Bielorrússia. O livro foi já adaptado ao cinema pelo realizador Pol Crutchen, num filme com estreia prevista para 2016.